Jorge Cipriano - Vinhos e Consultoria

Jorge Cipriano - Vinhos e Consultoria Morada:
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As grandes virtudes da Casta Castelão nas mãos do Mestre António Saramago A Casta Castelão é uma das variedades de uva t...
02/05/2025

As grandes virtudes da Casta Castelão nas mãos do Mestre António Saramago

A Casta Castelão é uma das variedades de uva tinta mais emblemáticas de Portugal, especialmente na região da Península de Setúbal.
Aqui estão algumas das suas grandes virtudes:

- Versatilidade: Pode originar vinhos de diferentes perfis, desde tintos estruturados e longevos até rosés e até espumantes.

- Aromas e sabores distintos: Os vinhos de Castelão costumam apresentar notas de groselha, ameixa em calda e frutos silvestres, além de um toque rústico e terroso.

- Capacidade de envelhecimento: Quando cultivada em vinhas velhas e de baixa produtividade, a Castelão dá origem a vinhos com excelente potencial de guarda.

- Adaptação ao clima: Desenvolve-se bem em climas quentes e solos secos e arenosos, tornando-se uma escolha resistente para regiões de maior calor.

- Identidade regional: É considerada a identidade da Península de Setúbal, sendo um dos principais sinais diferenciadores da região.

Papel de António Saramago no desenvolvimento da Casta Castelão

António Saramago desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da Casta Castelão, sendo um dos enólogos mais experientes e respeitados de Portugal. Com mais de 60 anos de dedicação ao vinho, ele se tornou um verdadeiro especialista na casta, especialmente na Península de Setúbal.
Desde cedo, Saramago mostrou talento para a enologia, começando sua carreira na José Maria da Fonseca aos 14 anos. Mais tarde, estudou enologia em Bordéus, o que lhe permitiu aprofundar seus conhecimentos e técnicas.
Ao longo dos anos, ele ajudou a elevar a qualidade dos vinhos de Castelão, promovendo métodos de vinificação que destacam a estrutura, concentração e longevidade da casta.

Diferenças entre as castas Arinto e Loureiro na Região de Vinhos Verdes No universo dos Vinhos Verdes, as castas Arinto ...
01/05/2025

Diferenças entre as castas Arinto e Loureiro na Região de Vinhos Verdes

No universo dos Vinhos Verdes, as castas Arinto e Loureiro desempenham papéis distintos, cada uma trazendo características únicas para os vinhos da região.

- Arinto: É conhecida pela sua alta acidez, conferindo frescor e longevidade ao vinho. Seus aromas tendem a ser cítricos e minerais, com notas de limão, maçã verde e pedra molhada. É uma casta versátil, frequentemente usada em blends para equilibrar vinhos mais aromáticos.

Fenologia

Abrolhamento: Tardio, 9 dias após a ‘Fernão Pires’.
Floração: Época média, 5 dias após a ‘Fernão Pires’.
Pintor: Tardio, 16 dias após a ‘Fernão Pires’.
Maturação: Tardia, duas semanas após a ‘Fernão Pires’.

- Loureiro: Mais aromática e expressiva, esta casta apresenta notas florais e frutadas, como laranja, pêssego e maçã. Os vinhos de Loureiro costumam ser mais leves e frescos, ideais para consumo jovem e para harmonizações descontraídas.

Fenologia

Abrolhamento: Precoce, 1 dia após a ‘Fernão Pires’.
Floração: Época média, 2 dias após a ‘Fernão Pires’.
Pintor: Tardio, 15 dias após a ‘Fernão Pires’.
Maturação: Tardia, duas semanas após a ‘Fernão Pires’.

Experimente os vinhos Louzadense Arinto e Loureiro e descubra a diferença.

Sugestão dum vinho brasileiro da Villaggio Grando com Arroz de CarreteiroHarmonização com vinhos Recomendo um vinhos de ...
30/04/2025

Sugestão dum vinho brasileiro da Villaggio Grando com Arroz de Carreteiro

Harmonização com vinhos

Recomendo um vinhos de médio corpo: Se preferir algo menos intenso, um Merlot pode ser uma escolha interessante, trazendo suavidade ao prato.

>> Villaggio Grando Merlot Tinto 2020
Grau: 14°

O arroz de carreteiro, com seu sabor intenso e presença marcante do charque, pede um vinho que equilibre sua rusticidade e realce seus sabores

O arroz de carreteiro é um prato típico dos Estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Brasil, e tem uma origem ligada aos carreteiros, que eram transportadores de cargas que viajavam longas distâncias pelo estado em carretas puxadas por bois.
Como essas viagens eram extensas e não havia refrigeração para conservar alimentos frescos, os carreteiros utilizavam "charque" (carne seca salgada) como fonte de proteína, misturando-o com arroz para criar uma refeição prática, nutritiva e saborosa.
Hoje, ele é um dos pratos mais tradicionais da culinária gaúcha e pode ser encontrado em restaurantes e churrascarias do estado.

Receita

Ingredientes:

- 3 copos de arroz branco
- 1 kg de miolo de paleta (ou carne seca dessalgada)
- 1 cebola picada
- 2 tomates picados
- 3 dentes de alho picados
- 1 linguiça calabresa picada
- 1 pedaço pequeno de **bacon**
- 1 molho de cheiro-verde (salsinha e cebolinha)
- 1 pimentão picado
- 1 colher de colorau
- Água quente para cozinhar

Preparação:

1. Prepare os ingredientes: Lave o arroz e reserve. Pique os tomates, cebola e alho. Corte a carne, a linguiça e o bacon em pedaços pequenos.
2. Frite os ingredientes: Em uma panela, frite primeiro o bacon, depois a calabresa, sem óleo. Quando estiver bem dourado, adicione a carne e vá jogando água aos poucos para desgrudar.
3. Adicione os temperos: Acrescente o tomate, cebola, alho e pimentão. Misture bem e polvilhe o colorau.
4. Cozinhe o arroz: Adicione o arroz e mexa bem para misturar todos os ingredientes. Coloque água quente até cobrir o arroz.
5. Finalização: Quando estiver quase seco, jogue o cheiro-verde por cima e deixe cozinhar até o arroz ficar macio.

A casta Merlot no Estado de Santa Catarina, da Vinícola Villaggio Grando Vinho de Referência:Villaggio Grando Merlot Tin...
29/04/2025

A casta Merlot no Estado de Santa Catarina, da Vinícola Villaggio Grando

Vinho de Referência:

Villaggio Grando Merlot Tinto 2020
Grau: 14°

A uva Merlot é uma das variedades mais cultivadas no Brasil, especialmente nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A grande vantagem é ter uma maturação precoce antes do período de chuvas minimiza perdas para os produtores, tornando-a uma escolha estratégica para a viticultura na região.
No Planalto Sul de Santa Catarina, estudos analisaram o desempenho da Merlot sob diferentes porta-enxertos, buscando otimizar a qualidade dos vinhos produzidos.

Características:

Os vinhos Merlot produzidos no Estado de Santa Catarina apresentam características únicas devido ao clima e ao solo da região. A uva Merlot se adapta bem a solos mais frios e argilosos, o que influencia diretamente no perfil dos vinhos catarinenses.
Em climas mais quentes, como algumas áreas de Santa Catarina, os vinhos Merlot tendem a ter uma tonalidade escura, semelhante à cor das ameixas. Eles são encorpados, com níveis médios a baixos de acidez, teor alcoólico elevado e taninos moderados.
Essa combinação resulta em vinhos macios e equilibrados, ideais para harmonizar com pratos à base de molho de tomate, como pizza e spaghetti ao sugo.
Além disso, estudos sobre a produção da Merlot na região analisam características físicas da uva, como peso das bagas e produtividade, para otimizar o manejo e a qualidade dos vinhos.

Harmonização dum vinho branco de Pinhel com um Hambúrguer de Frango Um vinho branco de Pinhel pode ser uma excelente esc...
28/04/2025

Harmonização dum vinho branco de Pinhel com um Hambúrguer de Frango

Um vinho branco de Pinhel pode ser uma excelente escolha para acompanhar um hambúrguer de frango! Para uma harmonização equilibrada, o ideal é optar por um vinho branco com boa acidez, que ajudará a realçar os sabores do frango e a equilibrar a gordura do hambúrguer.
Se o hambúrguer tiver ingredientes como queijos leves (como mozzarella ou cheddar) ou ervas frescas, um vinho branco fresco e frutado pode ser uma ótima opção.

O vinho na imagem:

Pinhel DOP Beira Interior Grande Escolha Síria Branco 2023
Grau: 12,5°

Este Síria da Beira Interior é uma boa escolha, pois possui notas cítricas e uma acidez que complementa bem a carne branca

E foi mesmo. Abrilhantou na perfeição o meu almoço de Domingo.

Um brinde a todos os que me seguem.

Que pratos harmonizam melhor com a casta Pinot Noir?O Pinot Noir é um vinho extremamente versátil e delicado, tornando-s...
27/04/2025

Que pratos harmonizam melhor com a casta Pinot Noir?

O Pinot Noir é um vinho extremamente versátil e delicado, tornando-se uma excelente escolha para harmonizações gastronômicas.

Vinho recomendado:

Peripécia IGP Lisboa Pinot Noir Clone 777 Tinto 2022
Grau: 15°
Acidez total 5.6 g/l
Açucares

Casta Merlot versus Casta Pinot Noir Merlot e Pinot Noir são duas castas icónicas do mundo do vinho, cada uma com caract...
26/04/2025

Casta Merlot versus Casta Pinot Noir

Merlot e Pinot Noir são duas castas icónicas do mundo do vinho, cada uma com características bem distintas:

- Merlot: É uma uva mais encorpada e macia, conhecida por seus sabores de ameixa, cereja preta e chocolate. Tem taninos suaves e uma textura sedosa, sendo um vinho fácil de beber. Geralmente cultivada em climas mais quentes, como Bordeaux e Califórnia, onde desenvolve um perfil frutado e generoso.

- Pinot Noir: Extremamente delicada e mais leve, essa uva traz notas de frutas vermelhas (como morango e framboesa), além de nuances terrosas e florais. Apresenta acidez mais alta e taninos finos, tornando-o um vinho elegante e complexo. É cultivada em regiões mais frias, como a Borgonha e Oregon, para preservar sua frescura e estrutura refinada.

Em Portugal

- Merlot: A casta Merlot é uma das variedades internacionais que encontrou espaço em Portugal, especialmente em regiões como Bairrada, Setúbal e Lisboa.
Originária de Bordéus, França, esta uva é conhecida pela sua maturação precoce, permitindo a produção de vinhos suaves, encorpados e elegantes.
Os vinhos Merlot portugueses costumam apresentar notas de amora, café e chocolate, com taninos macios e uma textura sedosa.

- Pinot Noir: A casta Pinot Noir é uma das variedades mais elegantes e sofisticadas do mundo do vinho, mas em Portugal, sua adaptação é desafiante devido ao clima mais quente. No entanto, alguns produtores têm conseguido resultados interessantes, especialmente em regiões como Lisboa, Bairrada e Alentejo.
Os vinhos Pinot Noir portugueses costumam apresentar notas de frutos vermelhos, como morango e cereja, além de nuances florais e terrosas. A acidez elevada e os taninos finos tornam esses vinhos refrescantes e delicados, ideais para harmonizar com pratos como salmão, pato e cogumelos.

Como harmonizar um vinho com curtimenta e gastronomia portuguesa?Vinho de referência:Geek DOP Dão Branco de Curtimenta 2...
24/04/2025

Como harmonizar um vinho com curtimenta e gastronomia portuguesa?

Vinho de referência:

Geek DOP Dão Branco de Curtimenta 2023
Castas: Encruzado, Bical e Cerceal-Branco
Grau: 11°

O vinho branco com curtimenta é uma verdadeira joia da viticultura portuguesa, trazendo complexidade e estrutura que podem ser perfeitamente combinadas com pratos tradicionais. Aqui estão algumas sugestões de harmonização:

- Bacalhau à Brás – A acidez e frescor de um vinho branco curtimenta equilibram a riqueza do bacalhau e dos ovos, criando uma experiência.

- Arroz de Pato – Apesar de ser um prato robusto, um vinho branco curtimenta com boa estrutura pode complementar os sabores intensos do pato e das especiarias.

- Queijos curados – A textura e os aromas do vinho curtimenta combinam bem com queijos portugueses mais intensos, como o queijo da Serra.

- Cataplana de marisco – A mineralidade e os taninos suaves do vinho curtimenta realçam os sabores dos frutos do mar e do molho rico.

E você? Como harmonizaria este vinho?

O que é um vinho branco com curtimenta?Vinho de Referência:Geek DOP Dão Branco de Curtimenta 2023Castas: Encruzado, Bica...
23/04/2025

O que é um vinho branco com curtimenta?

Vinho de Referência:

Geek DOP Dão Branco de Curtimenta 2023
Castas: Encruzado, Bical e Cerceal-Branco
Grau: 11°

Vinificação:

Vinificação numa pequena adega artesanal, onde as uvas fermentam num lagar de granito antigo.
Após a fermentação, fez-se uma transfega para barricas de carvalho francês usadas, onde se realizou fermentação Malolática e estagiou durante 9 meses. O vinho foi engarrafado sem adição de produtos enológicos, sem filtragem e sem colagem, por forma a obter uma maior pureza.

Considerações Gerais:

Um vinho branco com curtimenta, por vezes (nem sempre) também conhecido como vinho laranja, é um vinho branco produzido com um método semelhante ao dos vinhos tintos. Normalmente, na vinificação de vinhos brancos, as cascas das uvas são removidas rapidamente após o esmagamento. No entanto, nos vinhos de curtimenta, as uvas brancas fermentam com as cascas, tal como acontece com os tintos. Isso resulta em vinhos com mais cor, estrutura e taninos, além de um perfil aromático mais complexo..

Esse método tem raízes antigas e é especialmente popular em regiões como a Geórgia e o norte da Itália. Em Portugal, há cada vez mais produtores a apostar nesse estilo, criando vinhos únicos e cheios de personalidade.

Sugestão dum Típico Cozido de Grão à Moda de Portalegre e um Vinho de Talha Altas Quintas Vinho Recomendado:Altas Quinta...
22/04/2025

Sugestão dum Típico Cozido de Grão à Moda de Portalegre e um Vinho de Talha Altas Quintas

Vinho Recomendado:

Altas Quintas Talha DOP Alentejo Tinto 2022
Castas: Alicante Bouschet, Aragonez
Grau: 13°

Vinificação:

Fermentação em talha de barro pesgada com cera de abelhas e pêz em cave com temperatura fresca e calcamento diário da manta durante a fermentação.
O vinho continuou sobre massas até Março/2022, seguindo-se um estágio em barricas de carvalho francês e restante em garrafa.

O Cozido de Grão é um prato tradicional da culinária portuguesa, especialmente apreciado na região do Alentejo. A sua origem está ligada à tradição rural, onde se aproveitavam as carnes e os enchidos da matança do porco, juntamente com os legumes da horta.
O grão-de-bico era um ingrediente abundante e acessível, conferindo consistência e sabor ao cozido.
Este prato é preparado com uma variedade de carnes, como porco, borrego ou bovino, além de enchidos como chouriço, farinheira e morcela.
Os legumes incluem batata, cenoura, feijão-verde e abóbora, e o tempero com hortelã dá um toque característico ao sabor.

Cozido de Grão com Vagens à Moda de Portalegre

Ingredientes:
Para 4 a 5 pessoas

250 g de grão ;
500 g de vagens (feijão verde) ;
250 g de batatas ;
1 fatia de abóbora-menina ;
300 g de carne de borrego para cozer ;
100 g de toucinho ;
1 chouriço de carne (linguiça) ;
1 farinheira ;
200 g de pão caseiro (duro) ;
sal ;
hortelã

Preparação:

Põe-se o grão em água e sal durante 12 horas. Passado esse tempo, coze-se.
Numa panela com água suficiente põe-se a carne de borrego, o toucinho, o chouriço, a farinheira, e leva-se ao lume a cozer.
Depois de as carnes estarem cozidas, retiram-se da água. Arranjam-se e lavam-se as vagens, as batatas e a abóbora cortada em bocados. Deitam-se na água em que se cozeram as carnes, assim como o grão escorrido.
Depois de tudo cozido, cortam-se as carnes em bocadinhos.
Dispõem-se no centro de uma travessa o grão, as vagens, as batatas e a abóbora. À volta colocam-se as carnes cortadas.
Cortam-se fatias de pão duro e dispõem-se numa terrina. Espalham-se por cima alguns raminhos de hortelã. Deita-se o caldo a ferver sobre as fatias de pão. Acompanha-se com as carnes, o grão, as vagens, as batatas e a abóbora.

A Sub-Região de Portalegre e enquadramento na Serra de São Mamede dos vinhos Altas Quintas A Serra de São Mamede, locali...
21/04/2025

A Sub-Região de Portalegre e enquadramento na Serra de São Mamede dos vinhos Altas Quintas

A Serra de São Mamede, localizada no Alentejo, tem se tornado um polo de destaque na produção de vinhos de alta qualidade. Nos últimos anos, grandes produtores têm investido na compra de terrenos na região, aproveitando as condições únicas do solo granítico e xistoso, que conferem aos vinhos uma acidez e mineralidade distintas.

A sub-região de Portalegre, onde a serra está situada, possui cerca de 640 hectares de vinha e é conhecida pela sua exposição solar favorável e clima mais fresco, ideal para a produção de vinhos elegantes.

O investimento na viticultura de altitude tem sido impulsionado pela necessidade de adaptação às mudanças climáticas, garantindo a produção de vinhos frescos e distintos dos típicos vinhos alentejanos.

Além da produção, há um forte foco no enoturismo e na sustentabilidade, tornando a região um centro de inovação vinícola.

Os vinhos Altas Quintas são produzidos na Serra de São Mamede, no Alentejo, e destacam-se pela sua frescura e elegância, graças à altitude superior a 600 metros.

O projeto nasceu em 2004 e aposta na combinação entre natureza e tradição para criar vinhos diferenciadores.

A marca tem um forte compromisso com a sustentabilidade, evitando herbicidas e promovendo a biodiversidade local.

Entre os vinhos mais conhecidos estão o Altas Quintas 600 Tinto, o Conversas da Talha e o Crescendo.

Uma sugestão de Páscoa com um Vinho de António Saramago e Coelho à Moda de Palmela A receita do "Coelho com Feijão à Mod...
19/04/2025

Uma sugestão de Páscoa com um Vinho de António Saramago e Coelho à Moda de Palmela

A receita do "Coelho com Feijão à Moda de Palmela" envolve o coelho cozido com feijão, um prato tradicional da região de Palmela. Embora a receita específica possa variar entre restaurantes e famílias, o prato geralmente inclui coelho cozido, feijão (geralmente feijão de lima), alho, coentro, e um molho de tomate.

Vinho Recomendado:

António Saramago IGP Península de Setúbal Sucessão Reserva Especial tinto 2014
Castas: Castelão e Alicante Bouschet
Grau: 15°

Vinificação:

Estágio em carvalho francês durante 72 meses e em garrafa durante 24 meses

Coelho com Feijão à Moda de Palmela

Ingredientes:

Coelho: Um coelho inteiro ou partes (carrão, pernas, etc.).
Feijão: Feijão de lima ou outro tipo de feijão.
Alho: Alho picado ou em gomos.
Coentro: Coentro fresco picado.
Molho de Tomate: Tomate cozido, azeite, cebola picada, sal e pimenta.
Outros Ingredientes: Cebola, cenoura, louro, azeite, sal, pimenta.

Preparação:

Prepare o feijão: Deixe o feijão de molho por algumas horas e cozinhe até ficar macio.

Prepare o coelho: Limpe e corte o coelho em pedaços se necessário. Salteie os pedaços em azeite com cebola, alho, cenoura e louro.

Cozinhe o coelho: Adicione o feijão cozido e o molho de tomate ao coelho. Deixe cozinhar em fogo baixo até o coelho ficar macio e o feijão absorver o sabor do molho.

Porque não se pode comer carne na Sexta-Feira Santa? Sugestão dum prato de peixe com um vinho da Adega de Cantanhede Vin...
18/04/2025

Porque não se pode comer carne na Sexta-Feira Santa? Sugestão dum prato de peixe com um vinho da Adega de Cantanhede

Vinho Recomendado:

Marquês de Marialva DOP Bairrada Reserva Bical Branco 2021
Grau: 13,5°

Vinificação:

Desengace total, Maceração Pelicular, Prensagem pneumática suave e fermentação alcoólica à temperatura de 16°C.

A tradição de não comer carne na Sexta-feira Santa tem origem na fé cristã e está ligada ao conceito de penitência e respeito ao sacrifício de Jesus Cristo.
Esse dia marca a crucificação de Cristo, e a Igreja Católica recomenda que os fiéis pratiquem abstinência de carne vermelha e branca como forma de reflexão e devoção.
O peixe, por outro lado, é permitido e até incentivado, pois tem um significado simbólico no cristianismo. Ele está associado a milagres de Jesus, como a multiplicação dos pães e dos peixes, e também ao fato de que os primeiros cristãos usavam o símbolo do peixe para se identificarem.

Raia com molho de pitau

Ingredientes:

1 kg de raia
800 g de batata médias
4 dentes de alho
4 colheres (sopa) de azeite
2 colheres (sopa) de vinagre
1 colher (café) de pimentão-doce
1 malagueta
Sumo de limão q.b.
Coentros q.b.
Sal q.b.

Preparação:

Arranje a raia, corte-a em pedaços e tempere-os com um pouco de sumo de limão e sal. Lave as batatas, corte-as ao meio e leve-as a cozer com a casca em água temperada com sal. Leve a raia a cozer à parte também em água temperada com sal.
Entretanto, descasque e lave os dentes de alho, pique-os e deite-os para uma tigela. Arranje e lave a malagueta, corte-a em rodelas e adicione à tigela. Junte o azeite, o vinagre e o pimentão-doce, tempere com uma pitada de sal e mexa bem.
Escorra a raia e as batatas, retire a pele às batatas, disponha tudo numa travessa ou prato largo e regue com a mistura anterior. Sirva polvilhado com coentros picados.

Nota do Chefe - para um molho mais picante aproveite as sementes da malagueta. Se quiser menos picante, rejeite.

Para a sua Páscoa, sugiro um vinho da zona de Leiria com um típico Cabrito Assado.Vinho Recomendado:Critterium IGP Lisbo...
17/04/2025

Para a sua Páscoa, sugiro um vinho da zona de Leiria com um típico Cabrito Assado.

Vinho Recomendado:

Critterium IGP Lisboa Reserva Tinto 2022
Castas: Castelão, Tinta Roriz, Alicante Bouschet ,Syrah

Grau: 13,5%
Acidez Total: 5,9gr/l

Solo: Argilo-calcáreo
Clima: Temperado com forte influência marítima

Características:

Obtido a partir das castas castelão, tinta roriz, alicante bouschet e syrah, vinificado em pequenas cubas de inox com temperatura controlada a 24ºc, com maceração extensiva de 12 dias. O estágio decorreu em barricas de carvalho francês e americano durante 6 meses.

Com origem em vinhas com mais de 20 anos, implantadas em solos argilo-calcáreos bem drenados, este vinho revela uma linda cor rubi, aromas de frutos do bosque, algumas notas balsâmicas (eucalipto) e frescura intensa a revelar o forte carácter atlântico.
A boca apresenta-se intensa com acidez equilibrada, taninos sedosos e bem balanceados. O Final mostra-se equilibrado e fresco com redondez e harmonia.

Vinhos improváveis

Apesar de ser um território vinhateiro pouco conhecido, Leiria também tem produção de vinhos! A região tem um clima e solo propícios para a vitivinicultura, e algumas vinícolas locais produzem vinhos interessantes. A zona costeira influencia o caráter dos vinhos, tornando-os frescos e equilibrados.

A gastronomia da Páscoa em Leiria é rica em tradições e sabores típicos da época. Durante esta celebração, é comum encontrar pratos como cabrito assado, bacalhau à lagareiro, folar de carne e folar doce, além de sobremesas como pão de ló*, brisas do Lis, aletria e arroz doce.

Em Leiria, é típico um Cabrito Assado

O cabrito da Serra de Aire e Candeeiros é uma iguaria tradicional da região centro de Portugal, conhecida pelo seu sabor autêntico e pela qualidade da carne. Criado em terrenos montanhosos e alimentado de forma natural, o cabrito desta zona tem uma textura tenra e um sabor característico.

Na gastronomia local, o cabrito assado no forno é um dos pratos mais apreciados, muitas vezes temperado com ervas aromáticas da região e acompanhado de batatas assadas e legumes. Também pode ser preparado à moda serrana, onde é cozinhado lentamente para realçar os sabores naturais da carne.

Receita:

Ingredientes

Batatas pequenas 3000 g
Azeite q.b.
Sal q.b.
folha de louro 1
Pimenta q.b.
alho 12 dentes
Vinho branco q.b.
cebolas grandes 10
cabrito com cerca de 5 kg
Arroz 1000 g
cerveja 1
Colorau q.b.

Preparação:

Corta-se o cabrito em pedaços pequenos e lava-se. Depois de lavado e escorrido tempera-se com vinho, alho, pimenta, louro, sal e azeite. Deixa-se marinar para o dia seguinte.
Numa assadeira colocam-se cebolas às rodelas, por cima os bocados do cabrito e rega-se com a marinada. Tapa-se a assadeira com papel de alumínio e leva-se ao forno médio a assar cerca de duas horas. Meia hora antes de servir, retira-se a prata e deixa-se alourar, aumentando o calor do forno.
Entretanto, para acompanhamento, prepara-se um arroz branco e batatas assadas.
Descascam-se as batatas e prepara-se uma assadeira com uma camada de cebola, alho, louro, azeite, sal, colorau e cerveja. Colocam-se as batatas, mistura-se tudo e leva-se ao forno também tapado com papel de alumínio.
Para o arroz coloca-se num tacho azeite, uma cebola e um dente de alho muito picadinhos. Deixa-se estalar a cebola e junta-se o arroz. Mexe-se bem e deixa-se fritar um pouco. Acrescentam-se 2 litros de água a ferver, tempera-se e tapa-se para ir ao forno a cozer, cerca de 15 minutos.
Vai à mesa em travessa, onde o cabrito é acompanhado pelas batatas assadas e decorado com esparregado de grelos e rodelas de laranja. O arroz é servido à parte.

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Rua Soeiro Pereira Gomes, 17-1º Dto
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Segunda-feira 09:00 - 23:00
Terça-feira 09:00 - 23:00
Quarta-feira 09:00 - 23:00
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Sexta-feira 09:00 - 23:00
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Domingo 09:00 - 17:00

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