
20/02/2025
O Brasil é o segundo país no mundo com mais casos de burnout diagnosticados, com mais de 30% dos trabalhadores afetados, segundo a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt). A síndrome, resultado de estresse crônico e exaustão extrema no trabalho, expõe o despreparo das empresas para prevenir e lidar com o problema.
Falta de preparo das empresas
Uma pesquisa da Gupy entrevistou mais de 100 grandes empresas no Brasil e revelou que:
49,1% não treinam gestores para lidar com saúde mental nem oferecem suporte adequado.
58,9% possuem algum tipo de programa de saúde mental, mas muitos são insuficientes.
Apenas 19,6% aumentaram a flexibilidade do trabalho como medida preventiva.
44% dos trabalhadores avaliam o suporte emocional oferecido como regular ou negativo.
Impacto na saúde dos trabalhadores
Quase 26% dos respondentes já pediram ou consideraram afastamento por questões de saúde mental.
31% relataram ter presenciado entre um e cinco afastamentos nos últimos 12 meses.
Oportunidade para evolução corporativa
A análise da Gupy indica que as empresas precisam evoluir, priorizando o bem-estar integral dos colaboradores em vez de apenas reagir a crises. Investir em suporte contínuo e treinamentos eficazes pode melhorar o ambiente de trabalho e reduzir os impactos da síndrome de burnout no Brasil.